Após uma semana de viagem ao Haiti, nossa equipe desembarcou no Rio de Janeiro, sábado às 23 horas.
E quem reflete a nossa viagem é o amigo presente nessa missão: Celso Athayde. Suas palavras devem estar nos corações de cada um, pois na bagagem dessa viagem trouxemos um ainda maior ORGULHO DE SER BRASILEIRO! Obrigado a todos.
“Os militares do Brasil são referência para essas pessoas, tanto no tratamento quanto no resultado. Amigos, assim como no Brasil, ninguém quer ser escravizado pelo crime organizado, facções criminosas, ninguém quer ter seus direitos podados por marginais.
A Força de Paz está aqui a pedido da ONU, para restabelecer a paz no país, e está conseguindo. Eu vi em todos os lugares que passei as pessoas, as crianças, as famílias mandando beijos para os militares. As únicas referências que eles têm do Brasil são os militares e os jogadores de futebol, e são apaixonados pelo nosso país.
Eu tinha resistência em relação à presença do Brasil porque sempre que me vem à cabeça os seus coturnos e fuzis, me vem a lembrança da ditadura brasileira, isso acaba ficando no nosso imaginário. Eu preferia que o exército não estivesse aqui, que nenhum país estivesse aqui, mas realmente não prefiro que o mundo na ‘pessoa’ da ONU ignore a desgraça e a miséria a que esses humanos estão submetidos.
Certamente muitas pessoas não devem gostar desta presença, sobretudo as gangues que ainda não foram dizimadas e as pessoas que se beneficiavam delas. Essas gangues não só vendiam drogas, mas exploravam as pessoas com pedágios, taxas e servidões, exatamente como acontece com as milícias no Brasil (não é só no Rio de Janeiro).
Respondendo objetivamente: As pessoas são apaixonadas pelo Brasil, e são muito agradecidas pela presença das tropas brasileiras em seu país. Mas, insisto, todos querem que os militares voltem para seus países o mais breve possível, e eu também.”
Celso AthaydeUm dos criadores da Cufa, Central Única das Favelas.
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Mas nossa viagem ainda não acabou você vai acompanhar aqui, as emoções desta jornada. Essa missão só acaba no palco do Domingão!
Aqui, eu entre os irmãos de farda e soldados nigerianos
BON BAGAY - BOA GENTE- O carinho do soldado brasileiroE quem reflete a nossa viagem é o amigo presente nessa missão: Celso Athayde. Suas palavras devem estar nos corações de cada um, pois na bagagem dessa viagem trouxemos um ainda maior ORGULHO DE SER BRASILEIRO! Obrigado a todos.
“Os militares do Brasil são referência para essas pessoas, tanto no tratamento quanto no resultado. Amigos, assim como no Brasil, ninguém quer ser escravizado pelo crime organizado, facções criminosas, ninguém quer ter seus direitos podados por marginais.
A Força de Paz está aqui a pedido da ONU, para restabelecer a paz no país, e está conseguindo. Eu vi em todos os lugares que passei as pessoas, as crianças, as famílias mandando beijos para os militares. As únicas referências que eles têm do Brasil são os militares e os jogadores de futebol, e são apaixonados pelo nosso país.
Eu tinha resistência em relação à presença do Brasil porque sempre que me vem à cabeça os seus coturnos e fuzis, me vem a lembrança da ditadura brasileira, isso acaba ficando no nosso imaginário. Eu preferia que o exército não estivesse aqui, que nenhum país estivesse aqui, mas realmente não prefiro que o mundo na ‘pessoa’ da ONU ignore a desgraça e a miséria a que esses humanos estão submetidos.
Certamente muitas pessoas não devem gostar desta presença, sobretudo as gangues que ainda não foram dizimadas e as pessoas que se beneficiavam delas. Essas gangues não só vendiam drogas, mas exploravam as pessoas com pedágios, taxas e servidões, exatamente como acontece com as milícias no Brasil (não é só no Rio de Janeiro).
Respondendo objetivamente: As pessoas são apaixonadas pelo Brasil, e são muito agradecidas pela presença das tropas brasileiras em seu país. Mas, insisto, todos querem que os militares voltem para seus países o mais breve possível, e eu também.”
Celso AthaydeUm dos criadores da Cufa, Central Única das Favelas.
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Mas nossa viagem ainda não acabou você vai acompanhar aqui, as emoções desta jornada. Essa missão só acaba no palco do Domingão!
Aqui, eu entre os irmãos de farda e soldados nigerianos
Sorriso do Haiti A proximidade das nações A foto fala por si O intérprete mounsier Jean Pierre
Menino manda recado em verso de rap para Mv Bill
Mais uma imagem registrada por Renato CardosoIrmãos de raça
Bill volta a ser criança!
Mais uma imagem registrada por Renato CardosoIrmãos de raça
Bill volta a ser criança!
O rapper se divertiu com a molecada jogando basquete!
Fizemos uma visita ao orfanato do bairro de Cité Soleit (cidade do sol)! Lá, há oito anos, a freira brasileira Dulcimar faz um trabalho com crianças muito carentes… Todos nos emocionamos muito!
A cozinha do inferno
Cozinha do inferno é como os brasileiros chamam essa feira, mas o nome verdadeiro é Marche de la acroix des bossales, onde antigamente funcionava o comércio de escravos da cidade. Hoje é uma feria popular que atende mais de 200 mil pessoas! Uma feira aberta, onde se vende de tudo, numa sujeira absoluta. Nada pode ser comparado a esse lugar.
Nosso guia: na língua, na cultura e nos costumes do Haiti
Nosso guia: na língua, na cultura e nos costumes do Haiti
Com vocês, sempre colado com o MV Bill, o simpático e sorridente monseur Jean Pierre! Desde de 2004, ele trabalha como intérprete da ONU. Ele é responsável por fazer a integração do rapper com o povo haitiano. Na foto, os dois a caminho da feria popular conhecido pelos brasileiros como cozinha do inferno.
Mais coisas…To animado com essa parada!!!!
Mais coisas…To animado com essa parada!!!!
No caminho para a base, a primeira curiosidade: o trânsito é um verdadeiro caos! Ninguém parece se entender! Mas o barato mesmo são os tapi-tapi, uma espécie de transporte popular! A passagem custa 25 centavos de dólar. Para quem não sabe a moeda por aqui é o gourde.
Chegamos!
Finalmente chegamos ao destino: Aeroporto Internacional Toussaint Louverture de Porto Príncipe. Quem recebe a gente é o Coronel Gerson, que vai nos acompanhar durante a nossa estadia. De cara já sentimos na pele o calor, a temperatura em torno dos 38 graus e o ar muito seco. Não era para menos, estamos no Caribe!
A recepção dos soldados brasileiros
A tropa brasileira conta com um contingente de 1048 homens. O tempo de permanência no Haiti é de seis meses.
Quando chegamos ao nosso alojamento, encontramos, ao lado da cama, o chamado “equipamento de segurança obrigatório”: um colete que pesa mais ou menos 4 quilos e um capacete com as iniciais UN.De cara já ficamos preocupados! Mas o coronel Gerson tranquilizou a galera, explicando que nós só teríamos que usar esse equipamento caso fôssemos gravar a noite. Durante o dia não há mais necessidade…