sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

EVENTO DA CUFA DE BRAKE E GRAFITE EM ESCOLA MUNICIPAL ROSEO LANDIM EM MARACANAÚ.
Breve relato da CUFA Maracanau/CE.
Essa semana realizamos uma oficina de break e grafite com crianças indigenas da comunidade de mucunã, mais precisamente no colegio Roseo landim, aqui no maracanaú, onde contou com a presença em massa das crianças da comunidade e até mesmo de outros locais. após a realização do evento a diretora da escola onde aconteceu o evento parabenizou-nos entusiasmadamente pelas ações desenvolvidas pela CUFA a nível nacional pedindo de logo junto com a comunidade o retorno para a realziação de novas oficinas para se tornarem cursos permanentes. Ainda nessa mesma semana visando intensificar o processo de instabilziação para o ano vindouro, fechamos com a construtora a construção de 3 quadras exclusivas para basket de rua e uma nova modalidade futuramente exposta aqui no grupão que será o handball de rua, esportes esses praticados nas localidades de Pajuçara, bairro de maracanaú, e na colonia de maracanaú. no mais estamos agregando duas pessoas que cuidaram especificamente de projetos e marketing, bem como outros que estão vindo pra somar no projeto.
Evento da CUFA e Brake e Grafite na escola Roseo Landim no Mucunã.


Cordenação da CUFA, alunos e Diretoria da escola Roseo Landim no mucunã.


Muito brake no evento da CUFA na escola Roseo Landim.



Brake, escola Roseo Landim, evento CUFA.




segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O SURTO DO CRACK NOS INTERIORES DO CEARÁ.
Uso do crack aumenta entre jovens do Interior.

As drogas, principalmente o crack, levam jovens à morte e famílias ao desespero em municípios do Interior.
Quixadá. O crescente uso de drogas não é mais exclusividade das metrópoles. O problema se expande sertão adentro. E o que é pior: O crack prolifera nas periferias de médias e pequenas cidades. Em forma de pó, o derivado da coca chega às classes média e alta sociedade. Enquanto desprezam os riscos, muitos se afundam na dependência. Essa realidade, triste e cruel, está se tornando rotina entre jovens no Interior do Ceará.Os reflexos dessa perversa chaga são vistos por todos os lugares. Na maioria das vezes terminam nas portas dos cemitérios ou das delegacias. Enquanto a morte não chega, mães desesperadas imploram pelo encarceramento dos próprios filhos. Os menores são encaminhados para abrigos correcionais. Os maiores vão para a cadeia. A única diferença é a idade. No mais, o perfil é praticamente o mesmo: Dependentes químicos, furtando na rua e dentro de casa. Para sustentar a obsessão compulsiva pela droga é preciso pagar. A “pedrinha” do crack custa só R$ 5,00. Para “provar o produto” sai de graça. Mas a aflição materna não tem preço.
A opinião do especialista
cmccordeiro@uol.com.brCARLOS MAGNO BARROSO
*Entender para agirO uso e dependência do crack e do álcool no Interior do Estado já está bastante difundido. É comum nos serviços de saúde a procura de ajuda, seja de familiares, ou dos próprios dependentes. Podemos identificar, sobretudo entre os usuários de crack, uma certa gradação quanto ao potencial de recuperação. Explico: há pacientes que conseguirão se abster da droga com certa facilidade com apoio psicológico e farmacológico, outros, com uma abordagem mais ampla, psico-fármaco-práxi-socioterápica e outros em que nossos esforços esbarram em repetidos fracassos.Mas cada caso deve ser visto de forma individualizada, que nenhuma atividade seja prescrita ao “grupo” de forma massificada. Quanto ao tratamento do alcoolismo, já podemos ver com mais facilidades estatísticas de recuperação com a intervenção farmacológica e psicoterápica breve.Este ano, o Instituto Episteme oferecerá um curso de capacitação sobre dependência química voltado para profissionais de Caps AD, Caps gerais e pessoas interessadas. Antes de agir, acreditamos que é necessário entender.*
Psiquiatra - diretor do Instituto Episteme

O QUE ELES PENSAM.
Assistência ao usuário deve ser prioridadeA ociosidade é a grande arma do traficante. No País, se o poder público não atentar para o grave problema a sociedade se tornará refém dos marginais. O Sul está numa guerra. É preciso agir, do contrário, em breve, as trincheiras dessa batalha se formarão dentro das casas dessa gente simples do Interior.Domingos Sávio PinheiroDelegado de PolíciaNão é fácil curar essa doença social. É prioritário aparelhar as instituições de segurança e desenvolver políticaspara assistência do usuário, bem como fazer a prevenção nas escolas. A família deve superar sua postura inerte diante do perigo. Os traficantes têm a favor o preço e o poder de vicio do crack.Nelson Gesteira MonteiroPromotor de JustiçaNos preocupamos com o desenvolvimento de atividades para os jovens. Ocupações saudáveis são boas opções para afastá-los das drogas. É preciso que o Estado também faça a sua parte. A repressão é um importante mecanismo contra o uso indiscriminado das drogas. O crack é uma epidemia.

Ilário Gonçalves Marques
Prefeito de Quixadá.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

CUFA MARACANAÚ

Grafite da frente da sede da CUFA Maracanaú, se concretizando o sonho!!

Garotos da escola de fanfarros da CUFA de Maracanaú.

Parte de dentro da sede CUFA Maracanaú.
Domingão de jogo no polo, Basket de rua de maracanaú.


CUFA Maracanaú, fazendo do nosso jeito!
Muita gente no jogo aos domingos.
Tabela de basket no polo de lazer do jereissati II.
Escolinha de basket, garotos do projeto.
Time Guerreiros de basket-ball.

Muito dificil fazer basket assim.
São grandes as dificuldades.
Mais a alegria é geral quando tem uma tabela de basket em pé.
Base Maracanaú.
Descaso, muitas quadras de basket, mais nehuma em perfeito estado.



CUFA Maracanaú.
Fazendo do nosso jeito!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A CUFA MARACANAU

A CUFA Maracanaú, ja iniciou seus trabalhos atuando na área esportiva com o Basket de Rua, Teatro e escolinha da Basket e banda de Fanfaro. Nos próximos dias será aberta inscrições para oficinas de Grafit, DJ, outras atividades... aguardem...

a Cufa Maracanaú está localizada na rua 4, casa 285 A, Jereisate I, telefone 85 87502555, email: elizeu.cufamaracanau@cufaceara.org.br; MSN: elizeueu@hotmail.com

Elizeu Filho
Coordenador Geral da Base Maracanaú.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O RESULTADO DA CUFA E SUAS PARCERIAS

Ministério do Esporte e Cufa discutem projeto para formar parceria com o Pronasci

O secretário Executivo do Ministério do Esporte, Wadson Ribeiro, participou nesta quarta-feira (22), do Encontro da Central Unica das Favelas (Cufa) em Brasília (DF), onde apresentou os programas esportivos-sociais da pasta e debateu o esporte de partipação. Ao lado do presidente da Cufa, Celso Ataide, do coordenador de Políticas Para a Juventude, Reinaldo Gomes e do rapper MV Bill, o secretário colaborou com 60 coordenadores estaduais e do Distrito Federal na elaboração de uma proposta de parceria junto ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que será entregue amanhã (23), ao ministro da Justiça, Tarso Genro.
O Pronasci é uma iniciativa inédita de combate a criminalidade no país. Tem como público alvo jovens de 15 a 25 anos egressos no sistema prisional, reservistas, em descontrole familiar e em conflito com a lei, presos ou adolescente infrator. As ações são desenvolvidas em regiões metropolitanas brasileiras mais violentas.
“O objetivo desse encontro é a construção de oficinas para criar ações de trabalho da Cufa, buscando parcerias como por exemplo, a construção de Centros Esportivos - com quadras poliesportivas, salas multiuso, arenas, vestiários, banheiros, entre outros” anunciou Celso Ataide. Segundo ele, esse espaçoes serão uma referência da comunidade e funciorarão como centros de convivência promovendo, inclusive, o basquete de rua e o hip-hop, sediando eventos culturais, escolares e esportivos.
MV Bill, por sua vez, elogiou a proposta do governo federal junto ao Pronasci, voltada para a segurança pública e aos jovens. Segundo ele, o diálogo é uma forma muito importante de atrair a juventude que é vitimada e reprodutora dessa violência. “Por meio do esporte, da educação também estaremos usando esses jovens como exemplos de resgate, como protagonistas dessas mudanças, pois agora as politicas chegam com eficiência porque são propostas às lideranças que atuam em comunidades polulares”, afirma.
Representando o ministro do Esporte, Orlando Silva, o secretário executivo fez uma retrospectiva da historia do esporte no pais, e mostrou os avanços do setor. Ele lembrou que o acesso que antes era assegurado prioritariamente à uma minoria de jovens estudantes em colégios particulares, detentoras de excelentes infra-estruturas esportivas - desde 2003 com a constituição de um ministério exclusivo do Esporte, passou a ser um direito do cidadão e a ser universalizado. “Isso implica dizer sociedade sadia embuida nos valores do esporte é sinônimo de cabeça sadia. Os grandes campeões olímpicos sairam das periferias da cidade. Um bom exemplo aconteceu com o futebol”, citou.
Ele destacou ainda que o Ministério do Esporte por meio de quatro programas também está sendo beneficiado pelo Pronasci. O convênio interministreial envolveu um repasse, para 2008, no valor de R$ 32.470.788,44.
Os recursos foram destinados aos programas: Praças da Juventude, que já está construindo praças novas em vários estados do país; ao Esporte e Lazer da Cidade, que garante ações de esporte e de lazer aos jovens inseridos em suas em comunidades carentes; ao Pintando a Liberdade, que por meio da produção de material esportivo promove a ressocialização de detentos do sistema prisional do país; e ao Pintando a Cidadania, que através da produção também de material esportivo gera emprego e renda às famílias carentes.
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Oficina Pronasci/Cufa recebe Tarso Genro, ministro da Justiça23 de outubro de 2008

Tarso Genro reafirma papel estratégico da Cufa na segurança cidadã
Por Kátia Drumond (Cufa PR) e Alisson Almeida (Cufa RN)
A Cufa recebeu esta manhã a visita do ministro da Justiça, Tarso Genro, que participou do último dia do Encontro Pronasci/Cufa. Celso Athayde apresentou o ministro como “parceiro” da Central Única das Favelas e “fundamental” para a construção do projeto “Os Invisíveis”, que, como o próprio nome indica, visa resgatar uma parcela da sociedade historicamente deixada de lado do processo da cidadania. Segundo Athayde, o momento da Oficina Pronasci/Cufa é a oportunidade de jogar luz nas ações da instituição realizadas nas comunidades.
“Esta oficina tem sido um marco para a nossa instituição. Em toda a minha vida no movimento social nunca tive a oportunidade de passar dias tão emocionantes e importantes como estes vividos aqui em Brasília. Isso se deve à compreensão e entendimento do poder público e da sociedade civil da nossa individualidade e independência enquanto movimento social”.
Celso convidou os coordenadores das Cufas do Ceará e do Amapá, Zezé e Alzira Silva, respectivamente, para falarem sobre os pontos principais do projeto que está sendo construído nesta Oficina Pronasci/Cufa.

Cufa apresenta projeto ao ministro da Justiça
Zezé apresentou a proposta e objetivos do projeto “Os Invisíveis”, situado a partir de uma leitura histórica do desenvolvimento do Brasil enquanto nação e sua configuração atual de sociedade, que se constitui num modelo de exclusão implantado desde o descobrimento, cujo processo foi marcado pelo extermínio das populações indígenas e do tráfico de negros, reproduzido até hoje como sistema de exclusão destas populações na sociedade civil.
“O fato de sermos ex-invisíveis nos credencia a fazer a mediação de acesso do Pronasci com as comunidades aonde o programa vai atuar”, afirma Zezé.
O projeto trata ainda sobre um novo olhar para o comportamento juvenil, como sinalização de promover sua auto-afirmação. “Quando um jovem entra no crime, ele quer ter condições de se auto-afirmar através de uma lógica mais simbólica”, acrescenta Zezé.
O coordenador cearense concluiu sua fala dizendo que “o nosso desafio é construir através deste projeto a aproximação deste jovem invisível”. Zezé explicou que uma das propostas do projeto é construir um prêmio para reconhecer as habilidades dos jovens e, a partir disso, construir uma “visibilidade positiva”, dando, ao mesmo tempo, um enfoque não estigmatizado à sua comunidade.
Alzira classificou o projeto como “um marco”, pois “sintetiza uma técnica social que a Cufa já construiu e desenvolveu ao longo dos seus 10 anos de atividade”. “Agora”, acrescentou, “esta técnica está a serviço do Estado”.
Através deste projeto, a Cufa “traz à cena sujeitos políticos coletivos que sempre estiveram ausentes da cena política brasileira, contribuindo para a mediação de acesso dos jovens aos territórios livres de cidadania”.Outro conceito importante que norteia o projeto é o da “re-significação do espaço da favela”, atualmente conhecido como espaço do medo, mas que pode vir a ser conhecido pela sua cultura.
Tarso: “Cufa é importante para o Brasil”

Ministro ao lado dos membros da Cufa RN (esq.) e RS (dir.)
O ministro da Justiça, Tarso Genro, falou do significado da Cufa, de sua importância política para o Brasil e da importância deste evento para a estratégia de segurança nacional no Pronasci.
Para contribuir com a nossa reflexão o ministro fez uma breve explanação histórica partindo da constituição de 1988, momento em que vivemos um marco no processo político e que começamos a desenvolver uma revolução democrática do ponto de vista pacífico, que abre a perspectiva de evolução política de novos protagonistas. “Essa não é uma conquista meramente formal e sim uma radicalização da democracia”.
Hoje, as fronteiras econômicas, políticas e culturais estão diluídas pela globalização e não há nenhuma grande questão dos movimentos socias atualmente que não seja também uma questão local, nacional e mundial ao mesmo tempo, afirma Tarso Genro.
Ele acredita que se não há igualdade social, mas sim “uma igualdade de proferir o discurso”, e relembra que, anteriormente, 99% da composição das mesas de debates eram formadas pela elite, que negociava com o grupo dominante os seus interesses.
Na atualidade, por uma necessidade básica, surgiu um novo tipo de relacionamento com as classes populares, “colocando todos no mesmo barco”. Esse novo relacionamento é percebido, prossegue Tarso, com os novos movimentos sociais, “que ainda não foram compreendidos pelos partidos políticos, recebendo atenção apenas em momento eleitoral. Por serem fragmentários, não podem ser instrumentalizados, nem aparelhados”.
Na opinião do ministro, a Cufa agrega, nas periferias, esta diversidade cultural dos novos movimentos sociais, porque “agora não é mais o imaginário dos sindicatos das grandes fábricas modernas, mas é outro imaginário, do movimento Hip Hop, uma sociedade fragmentada que se reúne para discutir as suas necessidades como articuladora com a instância política”.
O ministro relembrou antigas lutas que, segundo ele, mostram a mudança na agenda dos debates políticos. Uma delas foi a política de cotas nas universidades, ferozmente combatida pelos setores reacionários do país, mas que uma vez implantada mostra a sua eficiência como instrumento de inclusão do negro no universo acadêmico, reparando assim uma injustiça histórica.
Tarso Genro finalizou falando que o Pronasci é uma ruptura do paradigma da segurança pública do país, acrescentando que a Cufa é uma importante parceira para o sucesso desta estratégia.
“A Cufa é importante para o Pronasci e para o Brasil”, declara o ministro.
Confira mais fotos do dia:


Alberto Kopittke Assessor Parlamentar do Ministério da justiça, debate sobre socialismo.

Preto Zezé (Cufa - CE), explica proposta da cufa para a imprensa.

Risia (Cufa - TO ) e Katia ( Cufa - PR ) Assessoria de Imprensa.

Mesa de debate 1.


Mesa de debate 2.

Alisson ( Cufa - RN ) e Katia (Cufa - PR ).

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Coordenadora da Unesco se emociona com a Cufa23 de outubro de 2008

Marlova Noleto (coordenadora de Ciências Humanas e Sociais da Unesco no Brasil) e Celso Athayde.
Por Rísia Lima/Cufa TOA coordenadora geral da Área Programática e de Ciências Humanas e Sociais da Unesco no Brasil, Marlova Noleto, esteve no encontro da Central Única das Favelas, Cufa, na tarde desta quinta-feira (23) falando sobre a relação entre a Cufa e a Unesco, que já vai completar 10 anos.
Marlova comentou sobre os espaços que a Cufa vem conquistando ao longo dos anos. Mostrou-se orgulhosa por ver “algo que começou tão pequeno, como uma idéia, ganhar uma dimensão tão grande, capaz de influenciar na construção de políticas públicas. Até pouco tempo essa conversa era com os intelectuais, com os políticos, a periferia era considerada apenas como uma beneficiária dos programas”.
O sucesso da organização Cufa já rompeu as fronteiras. “A Unesco está fazendo um projeto com uma universidade inglesa para estudar a Cufa e o Afro Reggae, movimentos que vêm das comunidades, liderados por pessoas da comunidade que conseguem sair do morro e chegar ao asfalto com muita coisa para ensinar”, anuncia Marlova.
Ela disse ainda que estes movimentos “impõem um espaço que vai além da interlocução, um espaço de respeito. Isso não é tarefa fácil e nem é pouca coisa, os governos tendem a se isolar e serem auto-referentes, acham que sabem fazer. A Cufa está ampliando esses espaços de interlocução”, afirmou Marlova.
De um modo geral as ONGs surgem com muita força, fazem um caminho de ascensão, atingem o apogeu e a tendência é entrar em declínio, a Cufa fez um processo inverso, atingiu o apogeu com o lançamento de “Meninos do Tráfico” e soube manter e consolidar esse estado. Se estabeleceu no patamar de influência e penetração nos espaços públicos, nos 27 Estados, consolidando a interlocução com prefeitos, governadores, presidente da república, organismos internacionais e meios de comunicação.
Segundo Marlova, mais que respeito, a Cufa conquistou o carinho dos parceiros, construiu uma relação de amizade, companheirismo e igualdade. ” Não me importo se as autoridades gostam de mim, porque elas são passageiras, mas a Cufa gostar de mim, isso é muito importante . meu coração se orgulha e se emociona.
“A Cufa não é um fenômeno. Espero que nossa relação, que vai comemorar 10 anos, dure no mínimo meio século, construída baseada em valores que temos em comum de acreditar em um Brasil mais justo e melhor para todos. Para as pessoas que constroem o Brasil, que moram nas periferias, que constroem essas riquezas e estão ralando muito, a Cufa constrói oportunidades, espaços de inclusão, para mim vocês são parceiros que vieram pra ficar na minha vida”, afirmou Marlova, emocionada.
“Vocês estão ficando muito grandes para o Brasil o caminho de vocês é o mundo!”, concluiu.

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Ministro da Igualdade Racial prestigia o Encontro da Cufa
23 de outubro de 2008

Reinaldo
Gomes (Coordenador de Políticas de Juventude), ministro Edson Santos,
MV Bill, Celso Athayde e Danillo Bitencourt (presidente nacional da
Cufa)
Por Alisson Almeida – Cufa/RN
O terceiro dia do Encontro Cufa/Pronasci foi marcado por uma
programação extensa, com diversas palestras, debates e trocas de
experiências. Apesar do cansaço físico, os cufianos de todo o país
participaram ativamente do evento, interagindo com os convidados para
tirar deles o máximo de informações, conhecimento e direcionamento
possíveis.
As atividades começaram com a palestra do ministro Edson Santos da
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
(Seprir). O ministro iniciou sua participação falando sobre o atual
momento de protagonismo da juventude e dos movimentos sociais vivido no
país. Ele citou a Cufa como exemplo desse fenômeno.
“A juventude da periferia é o grande desafio para o governo e a
sociedade civil, no sentido de oferecer perspectivas para esses jovens.
Hoje, em nosso país, a Cufa é a instituição de maior legitimidade na
interlocução com o jovem da periferia”, declarou o ministro.
Edson Santos disse que, desde a década de 1980, o Estado se
distanciou das comunidades periféricas, resultando na ocupação desses
espaços, principalmente, pelo narcotráfico, atraindo os jovens para
aquilo que classificou de “modo de vida efêmero”.
Aproveitando o tema, o ministro destacou a importância do Programa
Nacional de Segurança Pública com Cidadania - Pronasci, ressaltando que
o programa visa estabelecer um novo modelo de segurança pública e,
ainda, atrair a sociedade para o envolvimento nessa causa. “Isso seria
impossível sem uma interlocução com a sociedade e os seus movimentos”.
Ele emendou afirmando que a juventude negra é um importante alvo
desse programa de segurança cidadã. Segundo ele, o objetivo é dar um
recorte racial às ações do Pronasci, para que o jovem negro saiba que
ele é objeto das ações do Estado brasileiro.
“O Pronasci precisa dar ao jovem negro a percepção de que ele tem uma alternativa de vida, de formação e de trabalho”.
Mais uma vez, o ministro citou a importância da Cufa como ator da
interlocução necessária com os jovens da periferia, que formam o
público alvo do Pronasci.
Edson Santos encerrou sua fala chamando atenção para a relevância de
se discutir a elevação da auto-imagem do jovem da periferia,
principalmente o jovem negro. “É importante que o jovem negro seja
visível a partir da sua potencialidade”, finalizou, sendo aplaudido de
pé por todos os cufianos.

André Skaf fala sobre diálogo entre Cufa e empresariado
Celso Athayde, André Skaf e MV Bill
A formação de novas lideranças empresariais que dialoguem com os
movimentos sociais. Esse foi o principal tema da participação do jovem
empresário André Skaf no Encontro Cufa/Pronasci.
Skaf é criador do movimento “Novos Líderes”, que reúne um grupo de
jovens empresários brasileiros, cuja missão maior é “ajudar a construir
novas lideranças país a fora”.
“O Brasil tem várias preocupações, mas a maior delas é a questão da
nova geração, que serão os próximos líderes desse país. Nosso papel é
tentar ajudar a construir essas novas lideranças pelo país”, observou.
O empresário fez questão de dizer é um “parceiro de longa data da
Cufa”. Segundo ele, a Cufa é a constatação de que é possível “criar
pontes entre os empresários e a favela”.
“Não existe mais a possibilidade de uma sociedade andar de forma desconexa. Isso não traz benefício para ninguém”, declarou.
Para ele, a nova geração de líderes brasileiros mudou e, em
conseqüência, mudaram também os parâmetros e as preocupações. Entre
essas novas preocupações, ele colocou a questão da responsabilidade
social.
“Temos potencial para trabalharmos juntos com a Cufa em vez de ficarmos separados”.
Para construir a parceria entre a Cufa e empresários, André indicou
o caminho: “A melhor forma de sensibilizar os empresários é dialogar
com a nova geração. Eles são uma ponte muito importante, porque têm
certa representatividade e irão substituir a atual geração de
empresários em 10 anos”.
André lançou a proposta de realizar encontros estaduais dos
empresários do movimento de “Novos Líderes” com cada base da Cufa. “Nós
(empresários) não somos os novos líderes isoladamente. É preciso juntar
todo mundo, fazer a conexão com a liderança social, liderança
estudantil. Não podemos enxergar mundos separados”, finalizou.
Política Pública de Esporte em debate
Wadson Ribeiro, secretário-executivo do Ministério dos Esportes, ao lado de Celso Athayde
Na última atividade da manhã, o secretário-executivo do Ministério
dos Esportes, Wadson Ribeiro, abordou a necessidade de construção de
uma política pública de esporte com a participação dos movimentos
sociais.
“Temos que construir políticas públicas com os movimentos sociais,
sem que esses movimentos sejam porta-vozes do governo, mas que tenham
liberdade, inclusive, para discordar dessas políticas quando elas não
estiverem dando mais certo”.
Para o secretário, “ter acesso à prática esportiva é quase um luxo para a maioria da juventude brasileira”.
Wadson relacionou projetos do Ministério dos Esportes em parceria
com o Pronasci. O “Pintando a Cidadania” são cooperativas onde o
Ministério dos Esportes monta uma verdadeira fábrica de material
esportivo.
O programa “Praças da Juventude” visa atacar a defasagem de
infra-estrutura esportiva. Essas praças são construídas numa área de 8
mil m², totalmente equipadas. Além de construir, ele frisou que é
preciso ter uma política de utilização dessas praças. “A Cufa pode
intermediar essa discussão sobre o conselho gestor e administração
dessas praças”.
O terceiro programa é o “Esporte e Lazer da Cidade”, que abrange
várias manifestações esportivas. Ele citou a idéia de criar escolinhas
de basquete de rua.
MV Bill marca presença no Encontro da Cufa
MV Bill, presidente de honra da Cufa
O rapper MV Bill, presidente de honra da Cufa, também marcou
presença em Brasília nesta quarta-feira, 22. Ele fez questão de deixar
sua mensagem e falou da felicidade por esse “Encontro” e lembrou-se de
outros encontros da Cufa, na Cidade de Deus (RJ).
“Esse é um momento importante e histórico. Eu acredito na força do
diálogo. Ele constrói pontes importantes para o futuro”, disse em tom
emocionado.
“Algumas transformações começam a acontecer. Esse encontro demonstra
isso. As frentes que estão aqui, que estão dialogando, antes só se
encontravam na hora de brigar. Hoje, temos aqui a Cufa, a imprensa, o
governo e o empresariado conversando sobre parceria”, continuou.
Bill finalizou sua saudação aos cufianos com um alerta. “Temos muito
trabalho pela frente. Apesar dos passos dados, ainda há muita coisa
para modificar”.
Parceria CUFA / Rede Globo
Luiz Erlanger (diretor-geral de Comunicação da TV Globo), Zezé (coordenador da CUFA Ceará) e MV Bill
Outro
convidado do evento, o diretor-geral de Comunicação da Rede Globo, Luiz
Erlanger, iniciou a programação da tarde falando sobre a importância da
parceria entre a Cufa e a Globo.
Erlanger
definiu a Cufa como “o movimento social de rede mais importante do
Brasil”. Em seguida, ele explicou o porquê da Rede Globo escolher a
Cufa para estabelecer uma parceria.
“Quando
fazemos parcerias sociais, fazemos porque, primeiro, somos uma
concessão pública. Em segundo lugar, porque apostamos no Brasil”.
Ele lembrou que o marco do relacionamento Cufa/Globo foi a vinculação do documentário “Falcão – Meninos do Tráfico”.
Maria
Helena Carvalho, gerente de Desenvolvimento de Afiliadas da TV Globo,
falou sobre a construção do projeto de parceria entre a Cufae as
afiliadas da emissora nos Estados para realização da LIBBRA.
O
diretor de Marketing da emissora, Eduardo Furtado, destacou a
importância de fazer o pós venda para os patrocinadores dos eventos,
neste caso específico da LIBBRA.

Secretário do Pronasci fala sobre desafios do programa
Ronaldo
Teixeira, secretário-executivo do Pronasci, fez a última apresentação
do dia. Ele fez uma retomada sobre os princípios do programa,
salientando que a filosofia é fazer a junção entre ações sociais e
ações de segurança.
Sobre a parceria entre a Cufa e o Pronasci, Ronaldo disse que “o desafio é fazer com que os invisíveis ganhem visibilidade”.

Veja mais algumas fotos do dia:
Celso apresentando o ministro
Reinaldo Gomes (Políticas de Juventude) e o ministro Edson Santos
Papo sobre esporte
Ronaldo Teixeira (Pronasci) e Manoel da Cufa/RS



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Estados apresentam ações desenvolvidas e planos para 2009
21 de outubro de 2008


Por Katia Drummond e Rísia Lima
A manha desta terça-feira, 21, foi marcada pela apresentação de projetos dos Estados.
Dinorá Rodrigues abriu com a apresentação sobre a base do Rio Grande do Sul, que só este ano atendeu mais de 25 mil jovens.
Tom
mostrou como em Belo Horizonte a Cufa vem fazendo a diferença,
investindo na visibilidade de comunidades até então esquecidas.
Ana
Ostapenko apresentou as propostas da Cufa no Mato Grosso do Sul, que
pretende encarar de frente os problemas enfrentados por etnias
indígenas marginalizadas, vítimas de problemas como drogas e alto
índice de suicídio - o número chega a 180 por ano, entre os jovens de
12 a 30 anos.
De
Natal, Rio Grande do Norte, Alisson Almeida falou sobre as prioridades
da Cufa local e seu planejamento para 2009, apresentando projetos como
a Rede Joven de Comunicação, que pretende transformar a imagem dos
jovens de comunidades estigmatizadas pela violência e pelo crime.
Danillo
Bitencourt, da Bahia, emocionou a todos com o projeto de alfabetização
“Sábado eu também estudo”. O nome do projeto homenageia uma garota de
cinco anos, que disse querer uma vida diferente da do pai alcoólatra e
da mãe que apanha. Para isso, a menina disse que se fosse
preciso estudaria áté mesmo no sábado, segundo relato de Danillo.
Preto
Dicko mostrou o sucesso do Maranhão, que com 2 anos de existência
transformou uma casa de prostituição em escola para crianças de baixa
renda. Audaciosos, os maranhenses pretendem agora comprar o local, para
que fique definitivamente sob a direção local.
Ernando
Ferreira, do Ceará, falou sobre as diversas ações nas áreas de gênero,
basquete, hip hop e sobre os planos para o Condomínio Cultura, a ser
montado na praia de Iracema.
Eleita Nova Direção Nacional
Por Alisson Almeida/ Cufa RN
Após
um rápido intervalo, o evento seguiu com as intervenções do público
sobre as apresentações realizadas pelos sete Estados no início da
manhã. Foi o momento da troca de experiências, de tirar dúvidas e de
inspiração para novas realizações.
Celso
Athayde ressaltou que os trabalhos realizados pelas bases da Cufa em
todo o país demonstravam “a essência do Hip Hop”, que nada mais é que a
capacidade de transformar a vida das pessoas. “Hip Hop que não
transforma a vida das pessoas não é Hip Hop”, declarou.
Em
outro instante, abriu-se o debate sobre a eleição da nova presidência
da Cufa. Celso esclareceu que a função da presidência não é “comandar
burocraticamente” a instituição, porque a Cufa é uma construção
coletiva. O objetivo é ter um porta-voz que represente e estimule a
participação de todos no debate sobre o crescimento da Cufa.
Realizada
a eleição, o nome do Danillo Bitencourt da Cufa Bahia foi escolhido
como novo presidente da Cufa. Para a vice-presidência, o nome escolhido
foi da Kalyne Lima da Cufa Paraíba. Muitos discursos destacaram a
importância da eleição do Danilo, assumidamente homossexual, como
símbolo da quebra de um paradigma que associa o Hip Hop, base da Cufa,
ao homofobismo e ao sexismo. “É uma sinalização política que estamos
dando à sociedade, mostrando que estamos vivendo um novo momento dos
movimentos sociais e, no caso específico, da Cufa”, frisou Alzira Silva
da Cufa Amapá.
O
presidente eleito disse que assumir a presidência da Cufa “é um
desafio”, mas emendou destacando que os votos em seu nome não deveriam
ser motivados pelo fato de ser gay ou branco, mas que, em primeiro
lugar, “por ser um cidadão brasileiro, que acredita na causa da Cufa”.
Imediatamente,
Danillo passou a integrar a mesa do evento. Para comemorar a eleição,
todos os participantes caíram na pista e improvisaram uns passos de rap
com Kalyne mandando ver no vocal.
Veja as fotos do dia:
A galera na pista
Kalyne soltando a voz
Olha a Nega Gizza aí...
Todo mundo fazendo pose
A platéia participando do debate
Foto para a posteridade

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Cufa e Ministério da Justiça discutem segurança pública em Brasília
21 de outubro de 2008

São vinte e sete estados construindo reunidos discutindo políticas para a favela

Por Fernanda Quevedo/CUFA MT
Bases
da Cufa estão reunidas em Brasília para participar da Oficina de
Construção do projeto Pronasci, do Ministério da Justiça. Ontem pela
manhã a coordenadora do Projeto Mães da Paz, Lélia Almeida, o assessor
para interlocução com movimentos sociais, Celso Alberici, o coordenador
de políticas publicas para juventude, Reinaldo Chaves e o assessor do
ministro da justiça, Alberto Kopittike constituíram a mesa, que tratou
da construção de políticas públicas para a segurança. A discussão foi
mediada pelo Coordenador Geral da Cufa, Celso Athayde.
O
Núcleo de Mulheres da Cufa, que antecedeu a explanação de Lélia
Almeida, pontuou a importância de uma articulação com o Pronasci para
que mulheres vítimas de violência sejam capacitadas como lideranças,
atuando assim na efetivação do programa. Haja vista que é uma das
parcelas da sociedade que mais sente os reflexos da falta de segurança.
Alberici
ressaltou que a participação da sociedade civil organizada no Pronasci
é fundamental desde construção até a execução do projeto.

Reinaldo Chaves acrescentou que é imprescindível o debate para a
melhoria da segurança pública. Disse ainda que esta precisa ser mais
abrangente e transversal. Chaves também brincou dizendo que só agora
entende porque a Cufa “dá certo”, pois é direcionada em sua maioria por
mulheres.
Kopittke
apresentou as premissas do Pronasci. Falou sobre a reestruturação dos
conselhos nacionais, estaduais e municipais de segurança publica,
reforçando a importância da participação da sociedade civil organizada
junto aos trabalhadores (policiais, e profissionais de segurança), para
a verdadeira mudança das estruturas sociais.
A
oficina de construção refletiu um momento histórico, em que a favela
conquista voz ativa na construção de políticas especificas para as
questões que lhe são cotidiana. Ainda muito para ser feito, e precisa
ser feito por milhões, bem como disse Alberto Kopittke. A programação
continua até a quinta-feira dessa semana.
Confira fotos do dia:
Alberto Kopittke (assessor especial do Ministério da Justiça) e Celso Athayde
Lélia
Almeida (coordenadora do projeto Mulheres da Paz), Celso Athayde,
Reinaldo Gomes (coordenador de Políticas de Juventude) e Celso Alberici
(assessor para Interlocução com Movimentos Sociais)
A galera